sábado, 17 de novembro de 2012

Liturgia Diária.

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
 — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. 5Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz este juiz injusto. 7E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
 
 - Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

História do 11° Papa da igreja Católica - Papa Aniceto

Papa Aniceto 

Aniceto (em latim, Anicetus) foi o décimo primeiro papa católico, entre 154 e 166. Pensa-se que tenha nascido em Emesa (atual Hims) na Síria. Como pontífice, Aniceto destaca-se por ter sido o primeiro papa a condenar oficialmente uma doutrina como heresia, em concreto o montanismo. Deparou-se com a heresia do Gnosticismo, o racionalismo cristão, uma supervalorização do conhecimento, onde bastava isso para a Salvação. Contou muito com a ajuda do filósofo cristão São Justino e do bispo Policarpo. Auxiliado por esses doutores, combateram esse racionalismo. Aniceto proibiu ainda os padres de deixar crescer o cabelo, para este não ser um motivo de vaidade. Foi durante o seu pontificado que São Policarpo visitou Roma e juntos discutiram aspectos disciplinares que atormentavam a unidade da Igreja.

Santo do dia - Santa Isabel da Hungria

Santa Isabel da Hungria 

Santa Isabel da Hungria Hoje celebramos a memória de uma mulher de Deus, que devida sua vida de santidade teve o seu nome em muitas instituições de caridade e foi declarada como Padroeira da Ordem Terceira Franciscana. Isabel era filha de André, rei da Hungria, e nasceu num tempo em que os acordos das nações eram selados com o casamento. No caso de Isabel, ela fora prometida a Luís IV (duque hereditário da Turíngia) em matrimônio, um pouco depois de seu nascimento em 1207. Santa Isabel foi morar na corte do futuro esposo e lá começou a sofrer veladas perseguições por parte da sogra que, invejando o amor do filho para com a santa, passou a caluniá-la como esbanjadora, já que tinha grande caridade para com os pobres. Mulher de oração e generosa em meio aos sofrimentos, Isabel sempre era em tudo socorrida por Deus. Quando já casada e com três filhos, perdeu o marido numa guerra e foi expulsa da corte pelo tio de seu falecido esposo, agora encarregado da regência. Aconteceu que Isabel teve que se abrigar num curral de porcos com os filhos, até ser socorrida como pobre pelos franciscanos de Eisenach, uma vez que até mesmo os mendigos e enfermos ajudados por ela insultavam-na, por temerem desagradar o regente. Ajudada por um tio que era Bispo de Bamberga, Isabel logo foi chamada para voltar à corte, e seus direitos, como os de seus filhos, foram reconhecidos, isto porque os companheiros de cruzada do falecido rei tinham voltado com a missão de dar proteção à Isabel, pois nisto consistiu o último pedido de Luís IV. Santa Isabel não quis retornar para Hungria; renunciou aos títulos, além de entrar na Ordem Terceira de São Francisco. Fundou um convento de franciscanas em 1229 e pôs-se a servir os doentes e enfermos até morrer, em 1231, com apenas 24 anos num hospital construído com seus bens. 


Santa Isabel da Hungria, rogai por nós!

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Liturgia Diária.

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
 — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
 — Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do Homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do Homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço, não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la; e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo: nesta noite, dois estarão numa cama; um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas; uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo; um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”.

 - Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

História do 10° Papa da igraja Católica - Papa Pio I

Papa Pio I 

Pio I (em latim: Pius) foi o décimo papa da Igreja Apostólica Romana entre 140 e 154[1]. Pio nasceu em Aquiléia, norte da Itália, filho, provavelmente, de Judas, irmão de Jesus, dito desposyni, 15º Bispo de Jerusalém (132-135), sucessor de São Tiago, o Justo; portanto, Pio I seria um dos famosos "príncipes" medievais aparentados com Jesus Cristo. Foi eleito papa após três dias de jejum e oração dedicados pelos fiéis romanos na escolha do novo Pontífice, em sucessão a São Higino, morto no ano anterior. O seu pontificado foi marcado por questões envolvendo judeus convertidos e com heresiarcas como os gnósticos Valentino, Cerdão e Marcião, criador dos marcionismo. Procurou o diálogo com os filósofos e estudiosos heresiarcas gregos e egípcios que possuíam versões mais espiritualizadas dos evangelhos sagrados (como o Evangelho de Marcião). Foi, provavelmente, martirizado em Roma e foi sucedido por São Aniceto. Pontificado São Pio governou a Igreja na metade do segundo século, durante os reinos dos imperadores Antonino Pio e Marcus Aurelius. Ele foi o nono sucessor de São Pedro. Ele decretou que a Páscoa deveria ser nos Domingos. Ele se diz ter construído uma das mais antigas igrejas em Roma, Santa Pudenziana. São Pio sofreu muitas dificuldades durante seu papado. Foi contrário ao valentianismo e ao gnosticismo de Marcião, a quem ele excomungou[2]. A festa à São Pio I é celebrada no dia 11 de Julho e, segundo o Missal Romano, deve ser celebrado como um "Memorial", salvo em algumas localidades onde há celebrações obrigatórias[3].

Santo do dia - Santa Margarida da Escócia - 16 de novembro 2012

Santa Margarida da Escócia

Santa Margarida da Escócia Neste dia lembramos com carinho a vida de mais uma irmã nossa que para a Igreja militante brilha como exemplo e no Céu como intercessora de todos nós pecadores chamados à santidade. Santa Margarida nasceu na Hungria no ano de 1046, isto quando seu pai Eduardo III (de nobre família inglesa) aí vivia exilado, devido aos conflitos pelo trono da Inglaterra (o rei da Dinamarca ocupara o trono inglês). Em 1054, seu pai retornou à Inglaterra, Margarida tinha portanto oito ou nove anos quando conheceu a pátria inglesa. No entanto, após a morte de seu tio-avô, Santo Eduardo, em 1066, recomeçaram os conflitos: a luta entre Haroldo e Guilherme da Normandia obrigou Edgardo, irmão de Margarida, a refugiar-se novamente na Escócia com a mãe e as irmãs, tendo-lhes o pai morrido alguns anos antes. Vivendo na Escócia, Margarida casou-se com o rei Malcom III e buscou com os oito filhos (seis príncipes e duas princesas, uma delas chamada Edite, que veio posteriormente a ser rainha da Inglaterra e conhecida com o nome de Santa Matilde) a graça de constituir uma verdadeira Igreja doméstica. Santa Margarida, como rainha da Escócia, procurou cooperar com o rei, tanto no seu aperfeiçoamento humano (pois de rude passou a doce) quanto na administração do reino (porque baniu todas futilidades e aproximou os bens reais das necessidades dos pobres). Conta-se que a própria Santa Margarida alimentava e servia diariamente mais de cem pobres, ao ponto de lavar os pés e beijar as chagas daqueles que eram vistos e tratados por ela como irmãos e presença de Cristo. Quando infelizmente seu esposo e filho morreram num assalto ao castelo, Margarida que tanto os amava não se desesperou, mas sim aceitou e entregou tudo a Deus rezando: "Agradeço, ó Deus, porque me dás a paciência para suportar tantas desgraças!" Santa Margarida entrou no Céu a 16 de novembro de 1093. Foi sepultada na igreja da Santíssima Trindade, em Dunfermline, para onde também o corpo do rei Malcom III foi levado mais tarde.

Santa Margarida da Escócia, rogai por nós!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Liturgia diária - 15 de novembro 2012

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
 — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
 — Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 20os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está entre vós”. 22E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”. 

- Palavra da Salvação.
 - Glória a vós, Senhor.

História do 9° Papa da igreja Católica - Papa Higino - 15 de novembro de 2012

Papa Higino Santo 

Higino (em latim, Hyginus) foi um Papa da Igreja Católica Romana (136-140) nascido em Atenas, na Grécia, eleito como sucessor do Papa Telésforo (126-136) e que ficou conhecido por tornar mais precisa a questão da hierarquia na Igreja e pelo estabelecimento do costume de haver padrinho e madrinha no batismo[1]. Filho de um filósofo grego, governou a Igreja por quatro anos e teve um pontificado perturbado pelas perseguições aos cristãos e pelos focos de heresia que começavam a nascer na Igreja dos primeiros tempos. Contando com a ajuda do filósofo São Justino, condenou as heresias e os heresiarcas, e conseguiu triunfar com êxito diante desses perigos. De acordo com Santo Ireneu e Eusébio de Cesaréia, como papa teve de enfrentar um movimento gnóstico do qual fizeram parte Valentim e Cerdão. Ambos ousaram enfrentar Roma, espalhando a heresia do gnosticismo, mistura de doutrinas e práticas religiosas com filosofia e mistérios, cujo princípio fundamental era haver uma fé comum que seria suficiente aos incultos, mas que existiria uma ciência reservada aos doutores que ofereceria a explicação filosófica da fé comum. Os dois hereges foram excomungados pelo papa, que também era um notável filósofo de origem ateniense. No pontificado esmerou-se na preservação da integridade do ensinamento evangélico, mexeu nas estruturas hierárquicas e na cerimônia do batismo, instituiu as ordens menores para melhorar o serviço da Igreja e preparação do sacerdócio. Não se sabe exatamente a causa de sua morte, mas se acredita que também tenha morrido martirizado, em Roma. O papa de número 9 foi enterrado no Vaticano, próximo à tumba de São Pedro e sucedido por São Pio I (141-155). Há dúvidas que tenha morrido martirizado e tem sua festa celebrada no dia 11 de janeiro.

Santo do dia - São Alberto Magno - 15 de novembro de 2012

Santo Alberto Magno 

Santo Alberto Magno Celebramos neste dia a santidade de um grande santo da nossa Igreja, o qual foi digno de ser intitulado de Magno (Grande). Nascido na Alemanha em 1206, numa família militar que desejava para Alberto a carreira militar ou administrativa. Soldado do Senhor e administrador do Reino de Deus, devotíssimo da Virgem Maria, Santo Alberto optou pelos desejos do coração de Deus, por isso depois de estudar ciências naturais em Pádua e Paris entrou na família Dominicana em 1223, a fim de mergulhar nos estudos, santidade e apostolado. Como consequência da sua crescente adesão ao Reino, foram aumentando os trabalhos na "vinha do Senhor", por isso na Ordem Religiosa foi superior provincial e mais tarde, nomeado pelo Papa, Bispo de Ratisbona, num tempo em que somente um santo e sábio poderia estabelecer a paz entre os povos e cidades, como de fato aconteceu. Santo Alberto Magno era um apaixonado e vocacionado ao magistério (teve como discípulo São Tomás de Aquino); foi dispensado do Episcopado, para na humildade e pobreza continuar lecionando, pregando e pesquisando e dominando com tranquilidade os assuntos sobre mecânica, zoologia, botânica, metereologia, agricultura, física, tecelagem, navegação e outras áreas do conhecimento, os quais inseriu no seu caminho de santidade: "Minha intenção última, escrevia, está na ciência de Deus". Suas obras escritas encheram 38 grossos volumes e com o testemunho impregnou toda a Igreja de santidade e exemplo de quem soube viver com equilíbrio e graça a fé que não contradiz a razão. Entrou no Céu em 1280, proclamado Doutor da Igreja e Patrono dos cultores das ciências naturais.

 Santo Alberto Magno, rogai por nós!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

História do 8° Papa da igreja Católica - Papa Telésforo

Papa Telésforo 

Telésforo (em latim, Telesphorus) foi um papa da igreja cristã romana, reinando entre 126 e 136. De nacionalidade grega[1], foi indicado para substituir o Papa Sisto I, como o oitavo pontífice depois de São Pedro. O seu pontificado, embora desenrolado num período de paz, quando os imperadores Adriano e Antonino não publicaram éditos de perseguição aos cristãos, foi marcado por conflitos com as comunidades não-cristãs. Segundo fragmentos de escritos creditados a São Irineu, Telésforo morreu mártir e foi sepultado junto do túmulo de São Pedro e, santificado, tem a sua data comemorativa no calendário da Igreja Católica Apostólica Romana a 5 de Janeiro, e a 22 de Fevereiro na Igreja Ortodoxa Grega. A celebração da missa do galo, Páscoa aos domingos, sete semanas de Quaresma antes da Páscoa e o cancionar da Glória normalmente são atribuídos ao seu pontificado mas muitos historiadores questionam a certeza de tais revindicações. As Carmelitas veneram Telésforo como patrono desde que algumas fontes descrevem que ele viveu no monte Carmel em uma vida eremita.

Santo do dia - São José Pignatelli - 14 de novembro de 2012

                   José Pignatelli nasceu em 1737 em Saragoça, do ramo espanhol de uma nobilíssima família do reino de Nápoles. Perdendo a mãe aos cinco anos, veio para esta cidade onde recebeu, de uma irmã, ótima educação católica. Voltando para Espanha, aos quinze anos entrou na Companhia de Jesus. Feito o Noviciado e emitidos depois os primeiros votos em Tarragona, aplicou-se aos estudos, primeiro em Manresa e depois nos colégios de Bilbau e de Saragoça. Ordenado sacerdote, dedicou-se ao ensino das letras e, com grande fruto, aos ministérios apostólicos. Levantou-se, porém, uma grande perseguição contra a Companhia de Jesus e ele figurou entre os jesuítas que foram expulsos da Espanha para a Córsega. Entre adversidades, mostrou o Padre Pignatelli grande fortaleza e constância; foi por isso nomeado Provincial de todos esses exilados. E recomendaram-lhe especial cuidado pelos mais jovens, o que ele praticou com grande zelo. Da Córsega foi obrigado a transferir-se, com os outros, para várias regiões, vindo finalmente a fixar-se em Ferrara (Itália), onde fez a profissão solene de quatro votos. Pouco depois, sendo a Companhia de Jesus dissolvida por Clemente XIV, em 1773, Padre Pignatelli deu exemplo extraordinário de perfeita obediência à Sé Apostólica como também de intenso amor para com a Companhia de Jesus. Indo para Bolonha e, estando proibido de exercer o ministério apostólico com as almas, durante quase vinte e cinco anos entregou-se totalmente ao estudo, reunindo uma biblioteca de valor, dando-se principalmente a obras de caridade para com os antigos membros da suprimida Companhia. Logo, porém, que lhe foi possível, pediu para ser recebido na Família Inaciana existente na Rússia, onde reinava Catarina, que sendo cismática não aceitara a supressão vinda de Roma.

                       Os jesuítas da Rússia ligaram-se a bom número de ex-jesuítas italianos, e Padre Pignatelli uniu-se a todos eles, tendo-lhe sido permitido renovar a profissão solene. Com licença do Papa Pio VI, foi construída uma casa para noviços no ducado de Parma, onde o Padre Pignatelli foi reitor. Em 1804, Pio VII restaurou a Companhia de Jesus no reino de Nápoles, e o Padre Pignatelli vem a ser Provincial. Mas o exército francês aparece e dispersa este grupo de jesuítas. Em 1806, transfere-se para Roma onde é muito bem recebido pelo Sumo Pontífice. Os franceses, que estão a ocupar Roma, toleram-no. No silêncio, Padre Pignatelli vai preparando o renascimento da sua Companhia. Este fato ocorre em 1814, com o citado Papa beneditino Pio VII. Mas o Padre Pignatelli já tinha morrido em 1811, com setenta e quatro anos. O funeral decorreu quase secretamente. Foi beatificado por Pio XI em 1933, que chamou o santo de "o principal anel da cadeia entre a Companhia que existira e a Companhia que ia existir,... o restaurador dos Jesuítas". Profundo devoto do Sagrado Coração de Jesus e da Virgem Santíssima, homem adorador (passava noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento), São José Pignatelli foi canonizado em 1954 pelo Papa Pio XII.

São José Pignatelli, rogai por nós!

Litugia diária - 14 de novembro de 2012

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram a seu encontro. Pararam à distância, 13e gritaram: “Jesus, Mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”.
Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus, com o rosto por terra, e lhe agradeceu. E este era um samaritano.
17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

domingo, 11 de novembro de 2012

Liturgia diária - 11 de novembro de 2012

— O Senhor esteja convosco. 
— Ele está no meio de nós.
 — PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
 — Glória a vós, Senhor!

 Naquele tempo, 38Jesus dizia, no seu ensinamento a uma grande multidão: “Tomai cuidado com os doutores da Lei! Eles gostam de andar com roupas vistosas, de ser cumprimentados nas praças públicas; 39gostam das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos melhores lugares nos banquetes. 40Eles devoram as casas das viúvas, fingindo fazer longas orações. Por isso eles receberão a pior condenação”. 41Jesus estava sentado no Templo, diante do cofre das esmolas, e observava como a multidão depositava suas moedas no cofre. Muitos ricos depositavam grandes quantias. 42Então chegou uma pobre viúva que deu duas pequenas moedas, que não valiam quase nada. 43Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo, esta pobre viúva deu mais do que todos os outros que ofereceram esmolas. 44Todos deram do que tinham de sobra, enquanto ela, na sua pobreza, ofereceu tudo aquilo que possuía para viver”.

 - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

História do sétimo Papa da igreja católica - Papa Sisto I

Papa Sisto I 

Sisto I ({{lang-la|Xystus; Roma, 42 — 3 de abril de 125) foi o sétimo papa da Igreja Católica que o venera como mártir e santo. Segundo o Anuário Pontifício de 2008, o Papa Sisto teria reinado de 117 ou 119 a 126 ou 128. Índice O pontificado Era filho de um romano chamado Pastor, da região da Via Lata. O seu nome, Xystus, de origem grega, pode ter sido, erroneamente e em virtude da semelhança dos vocábulos, confundido com Sextus pelo fato de ter sido o sexto sucessor o sexto sucessor de São Pedro. Segundo o Catálogo Liberiano dos papas, desenvolve o seu pontificado quando Adriano era imperador, «a consulatu Nigri et Aproniani usque Vero III et Ambibulo» («do consulado de Nigro e Aproniano ao de Vero III e Ambíbulo»), ou seja, de 117 a 126. O historiador Eusébio de Cesareia, ao contrário, em dois escritos diferentes, relata dois períodos diferentes: em Chronicon diz que foi papa de 114 a 124, enquanto em Historia Ecclesiastica afirma que tenha reinado entre 114 e 128. Em todo caso, todos os estudiosos concordam com o fato de que Sisto tenha reinado cerca de 10 anos. De acordo com o Liber Pontificalis, durante o seu pontificado, determinou três coisas:
ninguém além dos presbíteros e ministros do culto, durante a consagração, pode tocar nocálice e na patena; os bispos consagrados na Santa Sé, ao retornar à sua diocese deve se apresentar com uma epístola apostólica que confirme a sua plena comunhão com o sucessor de Pedro; depois do Prefácio da Missa, o sacerdote deve rezar o Sanctus com a assembleia. No período do seu papado, talvez, aparecem as primeiras divergências entre a Igreja de Roma e as Igrejas do oriente, sobretudo pelo fato de que estas já celebravam oficialmente a Páscoa, festa que ainda não se tinha estabelecido no ocidente. No seu pontificado, emitiu duas epístolas: uma sobre a doutrina da Santíssima Trindade e outra a respeito do primado do Bispo de Roma sobre as igrejas particulares. Teria sido Sisto o primeiro papa a enviar um missionário para a evangelização da Gália, o bispo São Peregrino. Uma vez martirizado, seu corpo foi sepultado num pequeno cemitério da futura Basílica de São Pedro. O Catalogo Feliciano dos papas e diversos martirológios o citam como mártir, ainda que não detalhem o seu suplício. Outros documentos, contudo, como o Calendário Universal da Igreja, atualmente não o inserem mais no catálogo dos mártires da Igreja Católica.

Santo do dia - São Martinho de Tours - 11 de novembro de 2012

São Martinho de Tours 

Hoje celebramos a memória do Bispo São Martinho, que tornou-se intercessor e modelo de apostolado para todos nós. Nasceu em 316 na Panônia (atual Hungria), numa família pagã que da parte do pai (oficial do exército romano) fez de Martinho um militar, enquanto o Pai do Céu o estava fazendo cristão, já que começou a fazer o Catecumenato. Certa vez quando militar, mas ainda não batizado, Martinho partiu em duas partes seu manto para dá-lo a um pobre, e assim Jesus aparece-lhe durante a noite e disse-lhe: "Martinho, principiante na fé, cobriu-me com este manto". Então este homem de Deus foi batizado e abandonou a vida militar para viver intensamente a vida religiosa e as inspirações do Espírito Santo para sua vida.
Com a direção e ajuda do Bispo Hilário, Martinho tornou-se monge, Diácono, fundador do primeiro mosteiro na França e depois sacerdote que formava os seus "filhos" para a contemplação e ao mesmo tempo para a missão de evangelizar os pagãos; diferenciando-se com isso dos mosteiros do Oriente. Por ser fiel no pouco, São Martinho recebeu o mais, que veio com a sua Ordenação para Bispo em Tours. Isto não o impediu de fundar ainda muitos outros mosteiros a fim de melhor evangelizar sua Diocese. Entrou no Céu em 397.

sábado, 10 de novembro de 2012

Liturgia diária - Sábado 10/11/12

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós. 
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
 — Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 9“Usai o dinheiro injusto para fazer amigos, pois, quando acabar, eles vos receberão nas moradas eternas. 10Quem é fiel nas pequenas coisas também é fiel nas grandes, e quem é injusto nas pequenas também é injusto nas grandes. 11Por isso, se vós não sois fiéis no uso do dinheiro injusto, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou odiará um e amará o outro, ou se apegará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro”. 14Os fariseus, que eram amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e riam de Jesus. 15Então Jesus lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos homens, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que é importante para os homens, é detestável para Deus”.


 - Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

História do sexto papa da igreja católica - Papa Alexandre I

Papa Alexandre I 

O Papa Santo Alexandre I reinou entre 106 e 115 d.C. Foi um nobre e jovem romano, bem conhecido na esfera política. O seu principal legado para a Igreja foi ter instituído o uso de água benta em casa para aspersão. Como grande parte de seus contemporâneos cristãos, Alexandre I morreu decapitado sob o reinado de Trajano, imperador romano, e por isso foi canonizado santo. Papado Papa Santo Alexandre I foi o Bispo de Roma entre 106 e 115. Muitos acreditam que ele foi um mártir sob o Império de Trajano ou Adriano, mas isso é improvável.[1]
Muitos atribuem a Santo Alexandre o uso da bênção com água misturada com sal para a purificação de lares cristãos e para tirar más influências e o costume de misturar água com o vinho sacramental, mas essas informações são improváveis. Há textos que dizem que ele ordenou seis padres, dois diáconos e cinco bispos. A tradição também conta que São Alexandre converteu o governador romano Hermes em um milagre, junto com 1500 almas que estavam em sua casa. Santo Alexandre é citado como tendo visto visões do menino Jesus[2]. São Alexandre desempenhou um papel importante no governo da Igreja e na evolução de sua tradição litúrgica emergente e administrativa. Seus restos mortais foram transferidos para Freising, na Baviera em 834 d.C[3].

Santo do dia - São Leão Magno

São Leão Magno 

 São Leão Magno O santo de hoje mostrou-se digno de receber o título de "Magno", que significa Grande, isto porque é considerado um dos maiores Papas da história da Igreja, grande no trabalho e na santidade. São Leão Magno nasceu em Toscana (Itália) no ano de 395 e depois de entrar jovem no seminário, serviu a diocese num sacerdócio santo e prestativo. Ao ser eleito Papa, em 440, teve que evangelizar e governar a Igreja numa época brusca do Império Romano, pois já sofria com as heresias e invasões dos povos bárbaros, com suas violentas invasões. São Leão enfrentou e condenou o veneno de várias mentiras doutrinais, porém, combateu com intenso fervor o monofisismo que defendia, mentirosamente, ter Jesus Cristo uma só natureza e não a Divina e a humana em uma só pessoa como é a verdade. O Concílio de Calcedônia foi o triunfo da
doutrina e da autoridade do grande Pontífice. Os 500 Bispos que o Imperador convocara, para resolverem sobra a questão do monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: "Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est". Quanto à dimensão social, Leão foi crescendo, já que com a vitória dos desordeiros bárbaros sobre as forças do Império Romano, a última esperança era o eloquente e santo Doutor da Igreja, que conseguiu salvar da destruição, a Itália, Roma e muitas pessoas. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O Imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São Leão sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. É certo que o bárbaro abrandou-se ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército. Dentre tantas riquezas em obras e escritos, São Leão Magno deixou-nos este grito: "Toma consciência, ó cristão da tua dignidade, já que participas da natureza Divina". 

Entrou no Céu no ano de 461. 

 São Leão Magno, rogai por nós!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Porque sou católico, e porque devo ser católico.

    Bem sou católico porque foi a igreja que o próprio Jesus Cristo que criou. ´´Pedro tu és pedra, e sobre essa pedra constrirei minha igreja``, Mt 16,18.
    Devo ser católico porque a Santa igreja católica apostólica romana, é a igreja de Cristo, que esta com todos os SACRAMENTOS que são sete não dois.

  1.  Batismo
  2.  Confirmação ou crisma
  3.  Eucaristia
  4.  Penitência
  5.  Unção dos enfermos
  6. Matrimônio 
  7. Ordem
     Sou católico porque acredito, e creio que Maria a mãe de Jesus,  também é minha mãe, e que intercede não só por mim mas por todos nós, sendo católico ou não.
     Devo ser católico porque é a igreja que salva, devo ser católico porque é a igreja santa, una, apostolica, e romana.
     Sou católico porque Bento XVI é o sucessor de Pedro, porque é a igreja que esta cheia de vida com os seus, Padres, Bispos, Papas, Santos, Ministros da eucaristia, Leitores, Leigos e etc.
     Gosto de ser católico porque sou abençoado de estar na verdadeira igreja de Cristo.

História do quinto papa da igreja católica - Papa Evaristo

Papa Evaristo

 (latim, Evaristus) é santo da Igreja Católica e foi o quinto papa entre 97 e 105 (datas aproximadas)[1]. Nascido em Tuscia, na Ásia Menor (ou em Belém, Palestina?), sucedeu a Clemente I (88-97). Formou-se na Grécia. Pouco sabe-se sobre a vida de Santo Evaristo, mas ele era filho de um judeu-cristão da cidade de Belém, que emigrou para Antioquia por volta do ano 15. O seu nome original era Aristus e mais informações a seu respeito são muito incertas. Fez três ordenações criando 17 sacerdotes, 9 diáconos e 15 bispos, destinados a diferentes igrejas.
Pode ter sido martirizado, mas as informações quanto ao seu martírio não são claras, não há documentos para afirmar concretamente se este fato se trata de propaganda ou não. Evaristo morreu em Roma e foi sucedido por Alexandre I (107-115). O seu dia é comemorado a 26 de outubro[2]. É descrito por seus contemporâneos como homem de grande fé em Cristo, colossal ânimo missionário e grande administrador.

Santo do dia - São Teodoro



O santo de hoje, São Teodoro, foi um soldado que acabou sendo decapitado na Província do Ponto por confessar a fé cristã.

Era já venerado no século IV. Achaita (Tchorum, Turquia), onde se encontra o seu túmulo, atraiu durante muito tempo os peregrinos.

A lenda depressa lhe embelezou a memória, atribuindo-lhe toda a espécie de aventuras, em particular, como a São Jorge, ter matado um dragão.

Com São Jorge e São Demétrio, é um dos "três grandes soldados mártires", para os Orientais.

São Teodoro, rogai por nós!

Liturgia diária - Sexta feira 09/11/12

— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!

13Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus subiu a Jerusalém. 14No Templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas e os cambistas que estavam aí sentados. 15Fez então um chicote de cordas e expulsou todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou as mesas dos cambistas. 16E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isto daqui! Não façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” 17Seus discípulos lembraram-se, mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por tua casa me consumirá”. 18Então os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostras para agir assim?” 19Ele respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias o levantarei”. 20Os judeus disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste santuário e tu o levantarás em três dias?” 21Mas Jesus estava falando do Templo do seu corpo. 22Quando Jesus ressuscitou, os discípulos lembraram-se do que ele tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Santo do dia - São Deodato

São Deodato 

São Deodato O santo de hoje, cujo nome significa "dado por Deus", foi por quarenta anos Padre em Roma antes de suceder ao Papa Bonifácio IV a 19 de outubro de 615. Em Roma, o Papa não era somente o Bispo e o Pai espiritual, mas também o guia civil, o juiz, o supremo magistrado, a garantia da ordem. Com a morte de cada pontífice, os romanos se sentiam privados de proteção, expostos às invasões dos bárbaros nórdicos ou às reivindicações do império do Oriente. A teoria dos dois únicos, Papa e imperador, que deviam governar unidos o mundo cristão, não encontrava grandes adesões em Constantinopla. O Papa Deodato, entretanto, buscou o diálogo junto ao imperador intercedendo pelas necessidades de seu povo e, apesar do imperador mostrar-se pouco solícito para o bem do povo, enviou o exarca Eleutério para acabar com as revoltas de Ravena e de Nápoles. Foi a única vez que o Papa Deodato, ocupado em aliviar os desconfortos da população da cidade, nas calamidades acima referidas, teve um contato, se bem que indireto, com o imperador. Foi inserido no Martirológio Romano, um episódio que revalidaria a fama de santidade que circundava este pontífice que guiou os cristãos em épocas tão difíceis: durante uma das suas frequentes visitas aos doentes, os mais abandonados, os que era atingidos pela lepra, teria curado um desses infelizes, após havê-lo amavelmente abraçado e beijado. São Deodato morreu em novembro do ano 618, amado e chorado pelos romanos que tiveram a oportunidade de apreciar seu bom coração durante as grandes calamidades que se abateram sobre Roma nos seus três anos de Pontificado (inclusive um terremoto, que deu golpe de graça aos edifícios de mármore dos Foros, já devastados por sucessivas invasões bárbaras e horríveis epidemia). 


São Deodato, rogai por nós!

Liturgia diária - quinta feira 08/11/12

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
 — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. 
— Glória a vós, Senhor. 

Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto, e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria, 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo: Assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas, e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ 10Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”.

- Palavra da Salvação.
 - Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

HISTÓRIA DO TERCEIRO PAPA DA IGREJA CATÓLICA - SÃO ANACLETO

Papa Anacleto

 O Papa Anacleto, conhecido também como Cleto (latim: Anacletus) (25 — 88) era grego. Foi o terceiro Papa da Igreja de Roma, sucedendo São Lino. Governou entre 76 e 88. O nome Cletus vem do grego antigo e significa "aquele que tem sido chamado" e Anacletus significa "aquele que tem sido chamado de volta". Durante onze anos de intensas atividades no "trono de São Pedro", viveu uma época de oscilação de paz e perseguição aos cristãos sob o reinado do imperador Vespasiano e seus dois filhos sucessores, Tito e Domiciano, em período que os cristãos acreditavam estar próximos do fim do mundo e do juízo final, baseados na pregação de João Evangelista. Foi também durante seu papado que ocorreu a histórica erupção do Vesúvio.
Um dos poucos registros sobre seu papado, menciona que ele ordenou um número incerto de sacerdotes em Roma[1], sancionou a veneração ao túmulo de São Pedro, construindo um monumento sobre a sepultura do apóstolo de Cristo. Os escritos de Santo Ireneu e de Eusébio de Cesaréia confirmam sua eleição como Anacleto I ou abreviadamente como Cleto, o que levou alguns a pensar como se fossem dois papas diferentes. A sua morte no ano 88, durante as perseguições de Domiciano faz dele um dos mártires da Igreja Católica. Foi sepultado ao lado de seu predecessor São Lino na Colina do Vaticano onde hoje se encontra a Basílica de São Pedro[2]. Dele são atribuídos uma série de orientações que condenam o culto de objetos "mágicos e de feitiçaria" e de aceitarem comida oferecidas aos deuses "pagãos". Também a ele é atribuída a instauração da "Saudação e Bênção Apostólica" na abertura das mensagens papais.

Santo do dia - São Vilibrardo

Nasceu em Northúmbria, na Irlanda, em 658, e morreu em Echternach (Luxemburgo), a 7 de novembro de 739.
 "Durante cinquenta anos - escreve Alcuíno - este grande missionário e grande amigo de Cristo dedicou-se, dia após dia, à conversão dos infiéis". Em 690, quando Pepino d'Herstal terminava a conquista da Frísia, Vilibardo chegou lá, vindo do seu país, à frente de um grupo de anglo-saxões. Em 695, o Papa Sérgio I consagrou-o Bispo de Echternach. Era de Utrecht e Echternach que os seus missionários partiam para ir evangelizar os povos da Renânia ainda pagãos. Vilibrardo chegou até à Dinamarca e mesmo, parece, à Turíngia. Batizou Pepino, o Breve, pai de Carlos Magno. Foi sepultado em Echternach, onde todos os anos, desde o século XIV, na terça-feira de Pentecostes, uma procissão se realiza em sua honra. 



São Vilibrardo, rogai por nós!

Liturgia diária - quarta feira

— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo. 28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ 31Ou ainda: Qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!”

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Dez Razões para ser católico

Dez Razões para ser católico 

 1º - A Igreja Católica tem como seu fundador o próprio Jesus Cristo (Mt 16,18-19)

 2º - A Igreja Católica é governada segundo a forma bíblica: bispos (Atos 20,28; Flp 1,1; Tt 1,8), presbíteros = anciãos (Atos 15, 2-6,21,18; 1Pdr 5,1) e diáconos (Atos 6, 1-6). 


3º - A Igreja Católica comprova a sua autoridade com a sucessão apostólica. 

4º - A Igreja Católica foi confirmada por Deus e inaugurada para o mundo com a vinda do Espírito Santo em Pentecostes (Atos 2). 

5º - A Igreja Católica segue a advertência bíblica contra as divisões, cismas e sectarismo (Mt 12,25; 16,18; Jo, 10,16; 17,20-23; Atos 4,32; Rom 13,13; 1Cor 1, 10-13; 3,3-4; 10,17; 11,18-19; 12,12-27; 14,33...). 

6º - A Igreja Católica está fundamentada na autoridade da Bíblia (Hbr 4, 12-13; 2Tm 3,16-17; da Tradição, isto é, o conteúdo da doutrina cristã vindo desde o começo do cristianismo que garante a continuidade da única e mesma mensagem de Cristo (2Ts 2,15 consultar Bíblia de Jerusalém e a versão protestante João Ferreira de Almeida; 1Cor 11,2) e do Magistério, isto é, a palavra do papa e dos bispos unidos a ele (Mt 16,19; Lc 10,16). 

7º - A Igreja Católica recebeu a missão de ensinar a verdade e cuidar da sã doutrina ( Mt 28,19-20 e Atos 2, 42), e assim evitar o erro das interpretações particulares que provocam discussões e diversidades. Ela é "coluna e sustentáculo da verdade"(1Tim 3,15). 

8º - A Igreja Católica conservou a Bíblia com todos os livros do Antigo Testamento (46 livros), conforme o uso dos primeiros cristãos e confirmado pelos Concílios regionais de Hipona (393), Cartago III (397), Cartago IV (419) e Trulos (692). E, quanto ao Novo Testamento, inspirada por Deus, estabeleceu os 27 livros. Foi ela também quem dividiu a Bíblia em capítulos e versículos para facilitar a sua leitura. 

9º - A Igreja Católica tem os sete sinais da graça de Deus: os sacramentos. O Batismo (Mt 29,19), Crisma (Atos 8,18), Eucaristia (Mt 26,26-29), Matrimônio (19,3-9), Penitência (João 20,22-23), Unção dos Enfermos (Tg 5,13-15), e a Ordem (instituído por Jesus durante a Última Ceia, quando disse aos seus apóstolos na Última Ceia: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19). 

10º - A Igreja Católica acredita que o batismo é necessário para receber a salvação (Mc 16,16), o perdão dos pecados, o Espírito Santo (Atos 2,38) e tornar-se membro da Igreja (Atos 2,41).

SANTO DO DIA - São Nuno

Nuno Álvares Pereira nasceu em Portugal a 24 de Junho de 1360, e recebeu a educação cavalheiresca típica dos filhos das famílias nobres do seu tempo. Aos treze anos torna-se pajem da rainha D. Leonor, tendo sido bem recebido na Corte e acabando por ser pouco depois cavaleiro. Aos dezesseis anos casa-se, por vontade de seu pai, com uma jovem e rica viúva, D. Leonor de Alvim. Da sua união nascem três filhos, dois do sexo masculino, que morrem em tenra idade, e uma do sexo feminino, Beatriz, a qual mais tarde viria a desposar o filho do rei D. João I, D. Afonso, primeiro duque de Bragança. Quando o rei D. Fernando I morreu a 22 de Outubro de 1383 sem ter deixado filhos varões, o seu irmão D. João, Mestre de Avis, viu-se envolvido na luta pela coroa lusitana, que lhe era disputada pelo rei de Castela por ter desposado a filha do falecido rei.
Nuno tomou o partido de D. João, o qual o nomeou Condestável, isto é, comandante supremo do exército. Nuno conduziu o exército português repetidas vezes à vitória, até se ter consagrado na batalha de Aljubarrota (14 de Agosto de 1385), a qual acaba por determinar à resolução do conflito. Os dotes militares de Nuno eram no entanto acompanhados por uma espiritualidade sincera e profunda. O amor pela Eucaristia e pela Virgem Maria são os alicerces da sua vida interior. O estandarte que elegeu como insígnia pessoal traz as imagens do Crucificado, de Maria e dos cavaleiros S. Tiago e S. Jorge. Fez ainda construir às suas próprias custas numerosas igrejas e mosteiros, entre os quais se contam o Carmo de Lisboa e a Igreja de S. Maria da Vitória, na Batalha. Com a morte da esposa, em 1387, Nuno recusa contrair novas núpcias, tornando-se um modelo de pureza de vida. Quando finalmente alcançou a paz, distribui grande parte dos seus bens entre os seus companheiros, antigos combatentes, e acaba por se desfazer totalmente daqueles em 1423, quando decide entrar no convento carmelita por ele fundado, tomando então o nome de frei Nuno de Santa Maria. Impelido pelo amor, abandona as armas e o poder para revestir-se da armadura do Espírito recomendada pela Regra do Carmo: era a opção por uma mudança radical de vida em que sela o percurso da fé autêntica que sempre o tinha norteado. O Condestável do rei de Portugal, o comandante supremo do exército e seu guia vitorioso, o fundador e benfeitor da comunidade carmelita, ao entrar no convento recusa todos os privilégios e assume como própria a condição mais humilde, a de frade Donato, dedicando-se totalmente ao serviço do Senhor, de Maria — a sua terna Padroeira que sempre venerou—, e dos pobres, nos quais reconhece o rosto de Jesus. Significativo foi o dia da morte de frei Nuno de Santa Maria, aos 71 anos de idade. Era o Domingo de Páscoa, dia 1 de Abril de 1431. Após sua morte, passou imediatamente a ser reputado de “santo” pelo povo, que desde então o começa a chamar “Santo Condestável”. Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV através do Decreto "Clementíssimus Deus" e foi consagrado o dia 6 de Novembro ao, então, beato. O Santo Padre, Papa Bento XVI, durante o Consistório de 21 de Fevereiro de 2009 determina que o Beato Nuno seja inscrito no álbum dos Santos no dia 26 de Abril de 2009. São Nuno de Santa Maria, rogai por nós!

História do segundo papa da igreja Católica São Lino

Papa Lino São Lino (10 d.C - 76 d.C) foi o segundo Bispo de Roma, sucedendo o apóstolo São Pedro, motivo pelo qual é identificado como o segundo Papa pela Igreja Católica. Tertuliano indica São Clemente I como o sucessor de Pedro, no entanto, todos os outros autores são unânimes ao referir Lino como o segundo bispo de Roma, ainda que varie muito a data apontada para o início do seu pontificado. Muitas fontes indicam a data de 67, enquanto que Eusébio de Cesareia indica 69, a Enciclopédia Católica refere 64, o Liber Pontificalis sugere 56 e o Catálogo liberiano refere 55. A discrepância pode ser explicada pelo facto de Lino poder já ter sido ajudante de Pedro durante a vida deste — o que pode levar alguns autores a anteciparem-se. Foi Bispo de onze a quinze anos. O "Catálogo liberiano" indica uma duração de pontificado de 12 anos, 4 meses e doze dias.
Ele é um dos Setenta Discípulos. Pouco se sabe sobre a sua vida. Teria nascido em Volterra na Toscânia, Itália. De acordo com o enciclopedista Zedler, a sua mãe chamava-se Cláudia, e o seu pai Herculeanus. Todos os textos que antes eram atribuídos a Lino são hoje considerados apócrifos e com uma grande dose de ficção. O decreto (que persistiu durante muito tempo) que obrigava as mulheres a cobrirem a cabeça no templo terá sido da sua autoria (baseado em São Paulo). Entre os textos apócrifos atribuídos a Lino está um relato sobre a morte dos apóstolos Pedro e Paulo — hoje é unânime a opinião de que não são da sua autoria (terá sido escrito no século VI). Antes, porém, que fosse eleito bispo, trabalhava pela salvação das almas ao lado de São Pedro, de quem era grande colaborador. Tanto foi assim que dele mesmo recebeu a missão de pregar na Gália (hoje França), a fim de levar a luz da fé às nações pagãs. Chegando àquelas terras, estabeleceu-se em Vesontio (actual Besançon), capital do Franco Condado. Graças ao apoio que tinha do tribuno Onósio, principal magistrado que tinha por missão lutar pelas causas do povo, São Lino acabou transformando-se em um homem público, exercendo preponderante papel junto à população. Em pouco tempo tornou-se um líder influente, de grande capacidade intelectual. Dadas as circunstâncias, aproveitou o terreno para plantar as sementes da Religião Cristã, mesmo sabendo que os obstáculos, dificuldades e perseguições seriam inevitáveis. Por conseguinte, empreendeu intenso esforço para afastar o povo da idolatria e da adoração de deuses estranhos. Seus discursos eram duros, porém, verdadeiros e por isso, não tardou que acabasse sendo violentamente escorraçado da cidade. Era uma figura extremamente incômoda e inconveniente aos líderes pagãos, que diante da persuasão junto ao povo, temiam a perda de seu espaço. São Lino testemunhou a queda de alguns imperadores romanos e a destruição de Jerusalém. Em sua última prática na cidade de Vesontio (atual Besançon), São Lino criticou e repreendeu veementemente os idólatras, feiticeiros renomados e diversos pagãos, que ofereciam sacrifícios aos seu ídolos e seus deuses. "Cessai", disse São Lino, "cessai de render adoração a tão vis criaturas". Os líderes presentes, percebendo que estavam prestes a cair em descrédito pela força de sua palavra, gritaram ao povo, dizendo que as insolências sacrílegas proferidas por Lino, iriam provocar a ira dos deuses e caso lhe dessem ouvidos, sério castigo se precipitaria sobre o povo. Continuando a esbravejar, incitaram o povo, que acabou investindo contra o santo mediante golpes, tendo sido expulso da cidade completamente ferido e também abandonado, até mesmo por aqueles que sempre o apoiaram. Dali retornou para Roma, onde permaneceu até ser escolhido como sucessor de São Pedro. As sementes que deixou para trás, germinaram com grande vigor, tanto que passaria a ser venerado pelo povo, tempos depois, em sua primeira Sede Episcopal de Becanson. Foram-lhe atribuídos milagres e diversas curas, dentre as quais a da filha do cônsul Saturnino, considerada endemoniada. E foi justamente Saturnino quem proferiu sua sentença de morte. Diz-se que, influenciado pelos sacerdotes dos falsos ídolos, ordenou que São Lino fosse decapitado, feito consumado no dia 23 de setembro do ano 79. As fontes também não concordam quanto à data da sua morte. Muitos sugerem que teria morrido em 79, enquanto que o Liber Pontificalis propõe 67; Zedler, 78 e Eusébio de Cesareia 81. Muitas fontes — especialmente o Liber Pontificalis (Santo Ireneu não o faz) — referem que morreu como mártir. Não havia, no entanto perseguições na altura da morte de Lino, o que torna o martírio improvável. O seu dia é comemorado, não obstante, a 23 de Setembro - o dia de seu martírio segundo o Liber Pontificalis. A mesma obra defende que Lino foi enterrado na Colina do Vaticano, perto ao túmulo de São Pedro. No século VII foi encontrada uma inscrição junto ao confessionário de São Pedro que provavelmente era o nome de Lino.

Liturgia diaria - terça feira


— O Senhor esteja convosco.
 — Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no Reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito, e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos, e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia’. 24Pois eu vos digo: nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete”. -
Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A Vocação Sacerdotal

Desde o Antigo Testamento, Deus nunca deixou de providenciar líderes a seu povo, revestindo-os com Sua força e constituindo alguns como Sacerdotes. Assim aconteceu com Aarão e seus filhos.
Esse sacerdócio era uma prefiguração do Sacerdócio definitivo na Nova Aliança realizada no Sangue de Cristo. Nela, Jesus é o Único e Eterno Sacerdote que se oferece ao Pai de uma vez por todas pela salvação. Cristo escolhe bondosamente homens que tomem parte no Seu Sacerdócio. Os primeiros escolhidos foram os Doze Apóstolos que pela imposição das mãos, comunicaram esse sublime mistério a seus sucessores, de modo que a mesma graça concedida a eles continuasse sempre presente na Igreja.

“O Sacerdote é considerado o homem de Deus. É um ser Humano que emprega a vida para dar culto a Deus, buscar a Deus, estudar Deus, conversar com Deus, falar em Deus, sentir Deus. É o homem religioso; é o homem sagrado. É o intermediário entre Deus e os homens; é a ponte: representa Deus aos olhos dos homens e os homens aos olhos de Deus” (Paulo VI). O Sacerdote é a presença viva de Cristo na Igreja. Ele age “na presença de Cristo”, ou seja, através dele, Cristo continua a santificar, governar e ensinar seus fiéis a se entregar ao Pai, tomando presente no “hoje” da história seu Sacrifício Redentor. Mesmo revestido de tão Grande dignidade, o Sacerdote é uma pessoa humana como as outras, sujeito a falhas e imperfeições. Aí se percebe que o Sacerdócio não é merecimento de ninguém, mas piro Dom definitivo. Manifesta-se assim a grandiosidade do poder de Deus, pois todo o bem realizado pelo sacerdote não vem dele próprio, e sim do Senhor. O sacerdócio é, pois, dom e mistério, como nos dizia o Papa João Paulo II. Dom imerecido por quem quer que seja devido ao mistério que o envolve: um simples homem ser o representante de Deus Altíssimo e agir com Sua autoridade, a ponto de Cristo declarar. “Quem vos recebe, a mim recebe” (Mt 10,40). Como chamou os Apóstolos, Jesus continuou a chamar outros durante toda a história da Igreja para que fossem “pescadores de Homens” (cf. Mc 1,17) e ainda na atualidade não Se cansa de dirigir Seu suave, e ao mesmo tempo, forte convite: “Vem e segue-me”. Ele chama aqueles que Ele quer (cf. Mc 3,13). Mas dos que chama espera sempre uma resposta. Muitos dizem sim como Maria, os primeiros discípulos, os Santos; outros, infelizmente, obstinam-se em se negar ao Serviço do Senhor. Amigo leitor, quem sabe esteja querendo algum membro de sua família, um amigo seu, ou até você mesmo entre as fileiras dos ministros de Cristo... É uma grande missão. Contudo, o que importa é confiar em Deus e fazer como os primeiros Apóstolos que “... imediatamente deixando as redes, o seguiram” (Mc 1,18).

SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA: AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICA...

SANTA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA: AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICA...: AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICADO A liturgia sagrada da Igreja tem uma linguagem simbólica muito expressiva, através...

CREIO

Creio Simbolo dos apostolos: Creio em Deus-Pai, todo poderoso, criador do céu e da terra e em Jesus Cristo seu único filho, Nosso Senhor que foi concebido pelo poder do Espírito Santo nasceu da Virgem Maria Padeceu sob Poncio Pilatos Foi crucificado, morto e sepultado desceu a mansão dos mortos ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,
de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica na comunhão dos Santos Na remissão dos pecados na ressurreição da carne na vida eterna Amem.

AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICADO

AS CORES DOS PARAMENTOS LITÚRGICOS E SEU SIGNIFICADO A liturgia sagrada da Igreja tem uma linguagem simbólica muito expressiva, através das cores. As cores propriamente litúrgicas são seis: branco, vermelho, verde, roxa, rosáceo e preto. Em alguns lugares, por privilégio, usa-se o azul celeste na festividade da Imaculada Conceição. BRANCA - Resultado de todas as cores juntas, simboliza a pureza e a alegria. É usada em todas as festividades de Nosso Senhor (excetuadas as da Paixão), que é a Luz do mundo; nas festas de Nossa Senhora, dos anjos e dos santos não-mártires.
VERDE - Simboliza a esperança. É adotada nos domingos que seguem a festa da Epifania, até à Setuagésima; e após o Pentecostes, até o Advento. VERMELHA - Simboliza o fogo do amor, da caridade ou do martírio (lembrando o sangue dos Márties). É adotada nas festividades do Espírito Santo da Santa Cruz e dos Santos Mártires, bem como no Domigo da Paixão e Sexta-Feira Santa. (Antigamente, na Sexta-Feira Santa usava-se o preto, que hoje está em desuso no País) ROXA - Simboliza a penitência e a contrição. Usa-se no tempo da Quaresma e do Advento. ROSÁCEA - Simboliza a alegria, dentro de um tempo destinado à penitência. Usa-se no 3º. domingo do Advento e no 4º. domingo da Quaresma. PRETA - Simboliza o luto, dor e tristeza. Usada nas Missas de defuntos, antigamente também na Sexta-Feira Santa, significa o choro da Igreja diante da morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e a dos seus filhos espirituais. (Em desuso no Brasil, mas em alguns casos ainda é usada na Missa pelos defuntos.)

O batismo

O que é o Batismo O Batismo é o sacramento comum a todos os cristãos. A Igreja administra-o segundo a missão que o Senhor lhe confiou: "Ide... fazei discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo." (Mt 28, 19). Os ministros ordinários do Batismo são o bispo, o sacerdote ou o diácono. Em caso de necessidade grave, qualquer pessoa - mesmo não estando batizada - pode administrá-lo, desde que queira fazer o que faz a Igreja (cf. CIC 1256). "Batizar" vem de uma palavra grega que significa "mergulhar". Mergulhado (batizado) na morte para a salvação do mundo (cf. CIC 1225). Quando uma pessoa não batizada dá a sua vida por Jesus Cristo (martírio), recebe o Batismo de sangue. Fala-se também de Batismo de desejo entre os não batizados que praticam o bem, se comprometem pelo próximo e deste modo - às vezes sem o saberem - seguem a Cristo. Quanto às crianças que morrem sem Batismo, acreditamos que, na sua misericórdia, Deus não as abandona.

HISTÓRIA DO PRIMEIRO PAPA DA IGREJA CATÓLICA: SÃO PEDRO

Historia de São Pedro o primeiro papa da igreja católica Um homem que lutou com todas as forças por Jesus, que como qualquer humano pecou, mais sempre teve Deus acima de tudo.Morreu crucificado de cabeça para baixo porque não queria morrer igual a Jesus porque não se achava digno de morrer igual ao mestre. Nós precisamos fazer o que Pedro fez lutou com todas as forças por Jesus e pelos seus ensinamento, devemos ser objeto de Deus e pregar a palavra para todos.

Quem é que não conhece a vida de São Pedro, daquele pescador da Galiléia, escolhido por Nosso Senhor para ser o primeiro Apóstolo? São Pedro, forte na fé, dedicado ao Divino Mestre a ponto de querer defendê-lo com a espada! São Pedro que, fraco na tentação, negou o Mestre, mas pela contrição se levantou e por Jesus foi nomeado chefe da Igreja! Não é tanto que a vida de São Pedro que hoje se nos apresenta, senão mais o seu pontificado. Na primeira vocação do Apóstolo, Jesus o fitou e disse: " Tu és Simão, filho de Jona; serás chamado " Cefas", que quer dizer Pedro, isto é, pedra". (Jo I, 42). Essa mudança de nome é significativa. Jesus mesmo deu a explicação desse nome, quando em Cesaréia de Filipe disse: "... Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão con tra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; tudo que ligares na terra, será ligado nos céus; e tudo que desligares na terra será desligado nos céus". (Mt. 16, 18). Noutras palavras Jesus anuncia, entre outras coisas: que Pedro é a rocha inabalável, que serve de fundamento à Igreja; na mesma recebe o supremo poder e a ela são entregues as chaves do céu. Depois da gloriosa Ressurreição, da pesca milagrosa, do repasto misterioso na praia do lago Genesaré, Jesus dirigiu-se a Pedro, perguntando-lhe:"Simão, filho de Jonas, amas-me mais que estes?" Ele respondeu: "Sim, Senhor, sabeis que vos amo". Jesus disse-lhe: "Apascenta os meus cordeiros". (Jo. 21,16 - 17). Com estas palavras Pedro foi pelo divino Mestre instituído pastor do seu rebanho. Assim São Pedro o compreendeu, e pelos Apóstolos foi reconhecido Chefe da Igreja. Logo depois da Ascensão de Jesus Cristo, Pedro propôs a eleição de um substituto de Judas. Na festa de Pentecostes, Pedro tomou a palavra e falou com tanta convicção e tanto poder, que no mesmo dia três mil judeus pediram o batismo. Foi Pedro também o primeiro que com grandes milagres confirmou a verdade da fé, que pregava. Ao pobre paralítico que, sentado na porta do templo, lhe pediu esmola, disse o Apóstolo: "Prata e ouro não possuo, mas o que tenho te dou: Em nome de Jesus de Nazaré, levanta-te e anda". No mesmo momento o paralítico se levantou e andou. Além destes Pedro operou ainda muitos milagres. Doentes que lhe tocavam a orla do manto, ou se lhe colocavam na sombra, ficaram curados. As autoridades do templo do templo quiseram proibir a Pedro a pregação da nova doutrina. Este, por'm, respondeu: "É preciso obedecer a Deus de preferência aos homens". Assim, Pedro pregou o Evangelho com toda a franqueza, não temendo cárcere e açoites. Foi também o primeiro dos Apóstolos que pregou aos gentios, como prova a conversão de Cornélio. É difícil resumir em poucas palavras o que o grande Apóstolo fez pela propagação da santa fé. Atravessou toda a Palestina, pregou e fez milagres estupendos, onde quer que chegasse. Curou instantaneamente a Enéas da paralisia, de que sofria havia oito anos; chamou à vida a Tabitha, ordenou sacerdotes e sagrou bispos. Fixou residência em Antioquia, onde permaneceu durante sete anos. Preso por ordem de Herodes em Jerusalém, foi por um anjo libertado da prisão. Depois disto se dirigiu a Roma, a sede da idolatria. De lá mandou missionários para a França, Espanha, Sicília e Alemanha. Nove anos depois, sendo expulso de Roma, voltou a Jerusalém, onde pouco tempo ficou, para procurar outra vez a capital do império. Em Roma vivia um grande feiticeiro chamado Simão. Tendo muito prestígio entre os romanos e sendo protegido de Nero, marcou um dia em que, para comprovar a verdade da sua doutrina, diante de todo o povo ia elevar-se ao céu. Chegou o dia determinado e Simão de fato subiu aos ares. Pedro fez o exorcismo e ordenou aos maus espíritos que se afastassem, e Simão caiu de uma altura considerável, fraturando as pernas. Este fato abriu os olhos a muita gente, que em seguida muitos vieram pedir o Sacramento do Batismo. Mas serviu este fato também para que se desencadeasse uma furiosa tempestade contra a jovem Igreja. O Imperador Nero atiçava as paixões contra os cristãos. Pedro conservara-se algum tempo escondido da sanha do tirano e projetara a fuga de Roma. Saindo da cidade - assim conta a lenda - teve uma visão. Viu diante de si o divino Mestre. "Senhor, para onde ides?" perguntou-lhe o Apóstolo. " A Roma, para ser crucificado outra vez", respondeu Jesus. Pedro compreendeu o sentido das palavras e voltou para trás. Foi preso e levado ao cárcere mamertino, onde se achava também São Paulo. A prisão durou oito meses. Nesse meio tempo, São Pedro converteu os carcereiros Martiniano e Processo, que, com mais quarenta e oito neo-cristãos, sofram o martírio. Escreveu duas Epístolas,que são as primeiras cartas pastorais dirigidas à Cristandade. Condenado à morte, São Pedro foi, como o divino Mestre, cruelmente açoitado e em seguida levado à colina vaticana para ser crucificado. Estando tudo pronto para a execução, São Pedro pediu aos algozes que o pregassem na cruz com a cabeça para baixo, porque se achava indigno de morrer como o divino Mestre. Assim morreu o primeiro Papa da Igreja Católica. No lugar do suplício foi mais tarde edificada a Basílica de São Pedro. Os restos mortais do Príncipe dos Apóstolos e primeiro Papa se acham na mesma Basílica.

LITURGIA DIÁRIA segunda - feira

— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo,
12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos nem teus irmãos nem teus parentes nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isto já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.


domingo, 4 de novembro de 2012

OS SACRAMENTOS DA IGREJA CATÓLICA

Os Sacramentos da Igreja Santos Sacramentos da Igreja, pelos quais tem início toda verdadeira Santidade pois se já começada, se submeta, e se perdida, se recobra totalmente. O homem criado por Deus a Sua imagem e semelhança, desde sempre foi chamado a manter um relacionacionamento com Ele. Para tanto Deus se Revelou pelos profetas e nos últimos tempos, através de Seu Filho. Pela Revelação sabemos que Adão pecou e que todos ficaram privados da glória de Deus. Ainda por ela sabemos que na plenitude dos tempos Deus envia seu Filho pra resgatar este homem da condenação eterna a que estavam todos fadados, já que perderam pelo pecado original, a graça que os faria estar eternamente com Ele; e fez isso pelo sacrifício de Si mesmo, oferecendo-se em nosso favor. Ainda que Jesus Cristo tenha morrido por todos, nem todos participam do benefício de sua morte, mas somente aqueles a quem sejam comunicados os méritos de sua Paixão, porque, assim como nasceram os homens, efetivamente impuros, pois nasceram descendentes de Adão, e sendo concebidos pelo mesmo processo, contraem por esta descendência sua própria impureza, e do mesmo modo, se não renascessem por Jesus Cristo, jamais se salvariam, pois nesta regeneração é conferida a eles, pelo mérito de Sua paixão, a graça com que se tornam salvos.

O que a morte de Jesus significa, é que foi oferecida a infinita reparação pelo mal infinito da rebelião do homem contra Deus, foi pago um preço infinito para assegurar o fluxo ilimitado da graça que permite ao homem voltar a Deus e permanecer em união com Ele, durante toda a vida e a eterna. Deus, pelo Filho, nos fez dignos de entrar juntamente com os Santos na glória, nos tirou do poder das trevas e nos transferiu ao Reino de Seu Filho muito Amado, e é Nele que temos a redenção e o perdão dos pecados.

Os Evangelhos nos contam que na Cruz Jesus é perfurado por uma lança e do Seu lado direito brota sangue e água (Jo 19,34), Santo Agostinho e a tradição cristã vêem brotar os Sacramentos e a própria Igreja do lado aberto de Jesus: "Ali abria-se a porta da vida, donde manaram os Sacramentos da Igreja, sem os quais não se entra na verdadeira vida(...). Este segundo Adão adormeceu na Cruz para que dali fosse formada uma esposa que saiu do lado dAquele que dormia. Oh morte que dá vida aos mortos! Que coisa mais pura que este sangue? Que ferida mais salutar que esta?" (In Ioann Evang.,120,2 - Bíblia de Navarra, pag. 1412- 1413) . Durante Sua vida pública as multidões se aglomeravam ao redor de Jesus para serem curadas. E eram curadas pelo Seu poder divino, servindo-se de Sua natureza humana, pois "somente ela, Sua Santíssima humanidade é o caminho para nossa salvação e o meio insubstituível para nos unir a Deus. Assim, pois, hoje nós podemos nos aproximar do Senhor por meio dos Sacramentos, de modo singular e eminente pela Eucaristia. Pelos Sacramentos flui também para nós, desde Deus através da Humanidade do Verbo, uma virtude que cura aqueles que os recebem com fé "(cfr. Suma Teológica, III,q.62,a.5).
Jesus enquanto esteve neste mundo, ao revelar a face misericordiosa de Deus, chama os apóstolos, os instrui e dá a eles poder de continuar aqui Sua missão até que Ele volte para entregar tudo ao Pai. No dia de Pentecostes, quando envia o Espirito Santo prometido, nasce a Igreja, inaugurando um tempo novo na “dispensação do mistério”: Cristo se manifesta, torna presente e comunica a Sua obra de salvação pela liturgia de Sua Igreja. Age nela e com ela pelos Sacramentos que instituiu Ele mesmo, para comunicar os frutos desta redenção maravilhosa. Cristo ressuscitado, ao dar o Espírito Santo, confere aos apóstolos o Seu poder de santificação, tornado-os assim, sinais sacramentais Dele mesmo. Estes, pelo poder do mesmo Espírito confere este poder aos seus sucessores, por isso a vida litúrgica é sacramental, para levar a efeito tão grande obra, através do qual Deus é glorificado e os homens santificados. Em todos os tempos e em todos os lugares, eis a grande misericóridia de Deus que não deixou os homens à deriva e fora de seu plano de amor. Os Sacramentos são sinais sensíveis (palavras e ações), instituídos de modo permanente por Cristo, para santificar as almas, sendo acessíveis à nossa humanidade atual e realizam eficazmente a graça que significam, em virtude da ação de Cristo e pelo poder do Espírito Santo presente na Igreja. Eles são como que “Forças que saem” do corpo de Cristo, sempre vivo e vivificante: ações do Espírito Santo que opera no seu corpo que é a Igreja, os Sacramentos são “as obras-primas de Deus”, na nova e eterna Aliança. (Catecismo da Igreja Católica n.1116)
Lembremo-nos da cena daquela mulher, a hemorroísa, que depois de anos doente com um fluxo de sangue e após gastar tudo que tinha, foi até Jesus, e numa atitude humilde e reverente, consciente de que estava diante d’Aquele que tudo pode, caiu ao chão e apenas tocou na orla do seu manto…Jesus sente que uma força sai de Si e pergunta aos apóstolos: ”quem Me tocou?” Ora, havia ali uma multidão mas sómente nesta mulher saiu como que uma força…esta cena maravilhosa, diz o Catecismo que retrata os Sacramentos, onde Cristo mesmo vem em favor dos que a Ele se achegam confiantes. Os homens neste mundo tem a chance de obter cura, e libertação para seus males, tanto físicos quanto espirituais, quando buscam a Cristo presente nos Sacramentos que deixou à Sua Igreja, para serem administrados pelos Seus ministros. Assim estamos hoje, uma multidão pode falar de Cristo, buscar a Cristo, mas somente aquele que se achega aos Sacramentos, se achega à fonte da graça. Toda oração, toda união com os irmãos, todo louvor em comum, todo movimento ou pastoral, deve levar o cristão necessariamente aos Sacramentos, porque sem eles não há salvação, sobretudo a Eucaristia e o da Penitência, que são aqueles que vivificam a alma pela graça presente, logicamente depois do Batismo que o torna filho de Deus. “As palavras e as acções de Jesus durante a sua vida oculta e o seu ministério público já eram salvíficas. Antecipavam o poder do seu mistério pascal. Anunciavam e preparavam o que Ele ia dar à Igreja quando tudo estivesse cumprido. Os mistérios da vida de Cristo são os fundamentos do que, de ora em diante, pelos ministros da sua Igreja, Cristo dispensa nos Sacramentos, porque “o que no nosso Salvador era visível, passou para os seus mistérios” (Catecismo da Igreja Católica n.1115). São Tomás de Aquino define assim as diferentes dimensões do sinal sacramental: «Sacramentum est et signum rememorativum eius quod praecessit, scilicet passionis Christi; et demonstrativum eius quod in nobis efficitur per Christi passionem, scilicet gratiae; et prognosticum, id est, praenuntiativum futurae gloriae – O sacramento é sinal rememorativo daquilo que o precedeu, ou seja, da paixão de Cristo; e demonstrativo daquilo que em nós a paixão de Cristo realiza, ou seja, da graça; e prognóstico, quer dizer, que anuncia de antemão a glória futura» (São Tomás de Aquino, Summa theologiae, 3, q. 60, a. 3 c.: Ed. Leon. 12, 6.) O cristão é chamado à santidade, a ser justo, e este é aquele que se esforça sinceramente por cumprir a vontade do Pai, que se manifesta nos mandamentos, nos deveres de estado e na união da alma com Deus. São Jerônimo ao comentar que Nosso Senhor não exige que tenhamos um simples desejo vago de justiça, mas que tenhamos sede e fome dela, mostra-nos que devemos com todas as forças e ajuda de Deus, buscar aquilo que nos faz justos diante dEle. Quem quer de fato a santidade cristã tem que amar os meios que a Igreja, instrumento universal de salvação, oferece e ensina a viver todos os homens: frequência de Sacramentos, convivência intima com Deus na oração e fortaleza para cumprir os deveres familiares, profissionais e sociais. (Comm.in Matth.5,6)

«Os sacramentos estão ordenados à santificação dos homens, à edificação do corpo de Cristo e, por fim, a prestar culto a Deus; como sinais, têm também a função de instruir. Não só supõem a fé, mas também a alimentam, fortificam e exprimem por meio de palavras e coisas, razão pela qual se chamam Sacramentos da fé». A fé da Igreja é anterior à fé do fiel, que é chamado a aderir a ela. Quando a Igreja celebra os Sacramentos, confessa a fé recebida dos Apóstolos. Daí o adágio antigo: «Lex orandi, lex credendi – A lei da oração é a lei da fé» (Ou: «Legem credendi lex statuat supplicandi – A lei da fé é determinada pela lei da oração», como diz Próspero de Aquitânia [século V]). A lei da oração é a lei da fé, a Igreja crê conforme reza. A liturgia é um elemento constitutivo da Tradição santa e viva (Catecismo n. 1123) O Sacrossanto Concílio de Trento declarou que a Igreja tem o poder de, ao administrar os Sacramentos, determinar e mudar, sem lhes alterar a substância: Declara mais [este sagrado Concílio] que a Igreja sempre teve o poder de, ao administrar os Sacramentos, determinar e mudar, salva [sempre] a sua substância, o que julgar conveniente à utilidade dos que os recebem e à veneração dos mesmos Sacramentos, conforme a variedade dos tempos e lugares. Isto parece ter insinuado claramente o Apóstolo com estas palavras: ”Assim nos considere o homem como ministros de Cristo e dispenseiros dos mistérios de Deus ”(l Cor 4, l). Os Sacramentos Instituídos por Cristo são sete: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Matrimônio, Ordem e Unção dos enfermos, sendo estes necessários `a salvação e são eficazes porque neles age o próprio Cristo, comunicando a graça inexistente pelo pecado (Batismo e confissão - Estes dois Sacramentos, chamam-se Sacramentos de mortos, ou. Atua ex opere operato : pelo próprio fato de a ação ser realizada). Fazendo uma analogia entre a vida natural e sobrenatural, podemos entender o porque deste número. “Para viver, conservar-se, levar uma vida útil a si mesmo e a sociedade, precisa o homem de sete coisas: nascer, crescer, nutrir-se; curar-se quando adoece; recuperar as forças perdidas; ser guiado na vida social, por chefes revestidos de poder e autoridade; conservar-se a si mesmo e ao genero humano, pela legitima propagação da espécie. O mesmo podemos dizer da vida espiritual que necessita de todas esta funções.” (Catecismo Romano) “Os sacramentos pertencem à categoria dos meios, pelos quais se logra a salvação e a justificação “(Catecismo Romano II, IIIB) . Cristo os instituiu para facilitar a obtenção do fim ultimo do homem que é viver eternamente com Ele. Temos um caminho a seguir, mas precisamos de forças, de meios para conseguirmos o nosso intento, e para tanto Deus se utiliza de coisas visíveis para que a natureza humana perceba a graça invisível; as orações, os gestos e o objeto (agua, óleo, pão) constituem o sinal sensível. Estes nos mostram exteriormente, por certa imagem e semelhança, o que Deus opera interiormente, em nossa alma pelo Seu poder invisível. Todo cristão praticante confessa a eficácia dos sacramentos, pois como já disse, quem opera é Deus com Seu poder ilimitado e para comunicar a graça necessita da disposição e do preparo do homem. – “Os frutos dependem das disposições espirituais de quem os recebe, pelo que a Igreja insiste na necessidade da sua devida preparação”(cf. CDC 777,2) Como vimos os sacramentos conferem a graça, a princípio a graça santificante, que é a vida sobrenatural, o partilhar da própria vida de Deus, que provém da inabitação do Espírito Santo em nós. O Batismo nos dá a graça que foi perdida pelo pecado original, estabelecendo a união com Deus perdida por Adão, e o Sacramento da Penitência, confere esta mesma graça caso a tenhamos perdido pelo pecado mortal.Os outros cinco Sacramentos, mais o da penitência caso o receba em estado de graça, aumentam a graça santificante, aumentando o nível de vitalidade espiritual, significando que aumenta a capacidade da alma para absorver o amor de Deus. (São chamados Sacramentos dos vivos). Além dela, cada Sacramento produz a chamada graça sacramental, que é característica de cada um deles e são ajudas de Deus às nossas necessidades particulares ou ao nosso estado de vida. Esta acrescenta a graça santificante sugundo São Tomás de Aquino, um vigor especial, destinado a produzir efeitos em relação com cada sacramento, ou segundo a doutrina universal, confere um direito a graças atuais especiais, que serão conferidas no tempo oportuno, para se cumprirem mais facilmente os deveres impostos pela recepção do Sacramento. Além da graça santificante e sacramental, alguns Sacramentos conferem o que se chama de caráter, que é um sinal espiritual indelével, impresso na alma, pelo qual o homem é consagrado às coisas divinas e se distingue dos outros. Este capacita o homem para a recepção ou para o excercícios dos santos Mistérios. São eles: Batismo, Crisma, Ordem, não podendo por isso, ser reiterados na mesma pessoa. Os Sacramentos só podem ser recebidos com dignidade, e por isso as disposições interiores são muito importantes, se não se torna infrutuoso, não conferindo por isso a graça santificante. Fora que eles devem ser recebidos como o que de fato são: Santíssimos, - portanto a devida instrução para os fieis é imprescindível, para que não aconteça de :” Dar aos cães o que é santo, nem lançar aos porcos as vossas pérolas”(Mt 7,6) O Concílio de Trento nos ensina em sua sess.VI, cap7 que a quantidade da graça produzida pelos sacramentos depende juntamente de Deus e de nós. Segundo Tanquerey pag. 174 - Da nossa parte é preciso que tenhamos desejo de recebe-la, aliada a um arrependimento sincero de nossos pecados, fazendo assim com o sacramento opere de forma total e positiva, derramando em nós a graça. Pois aquele que com conhecimento recebe indignamente um Sacramento comete um sacrilégio Ministro do Sacramento: Os presbíteros, ministros dos Sacramentos Deus, que é o único santo e santificação, quis unir a si, como companheiros e colaboradores, homens que servissem humildemente a obra da santificação. Donde vem que os presbíteros são consagrados por Deus, por meio do ministério dos Bispos, para que, feitos de modo.especial participantes do sacerdócio de Cristo, sejam na celebração sagrada ministros d'Aquele que na Liturgia exerce perenemente o seu ofício sacerdotal a nosso favor . Na verdade, introduzem os homens no Povo de Deus pelo Batismo; pelo sacramento da Penitência, reconciliam os pecadores com Deus e com a Igreja; com o óleo dos enfermos, aliviam os doentes; sobretudo com a celebração da missa, oferecem sacramentalmente o Sacrifício de Cristo. Em todos os Sacramentos, porém, como já nos tempos da Igreja primitiva testemunhou S. Inácio mártir, os presbíteros unem-se hieràrquicamente de diversos modos com o Bispo, e assim o tornam de algum modo presente em todas as assembleias dos fiéis . ”Tu amas-Me? Esta identificação amorosa com Cristo tem para nós, Bispos, outro lugar privilegiado no "munus sanctificandi", exercido in persona Christi Capitis na celebração dos Sacramentos. Sabemos que a Igreja, contra aqueles que vinculavam à santidade do ministro a própria validade dos Sacramentos, defendeu a sua eficácia ex opere operato. Era um modo de afirmar que Cristo está presente nos Sacramentos e opera para além da fragilidade do ministro. Mas, afirmando isto, é de igual modo evidente que a santidade do ministro é a condição mais natural para a celebração dos Sacramentos. A experiência pastoral mostra que há uma influência misteriosa que passa precisamente através do testemunho do ministro, quando nele resplandece íntima participação, envolvimento profundo, coerência total de fé e de vida. A santidade é algo que o povo de Deus percebe como que por instinto, e dela tem sede.”(Jubileu dos Bispos – Homilia de D. Giovanni Battista – Basílica de São João de Latrão, 6 de outubro de 2000). Condições para a Administração dos Sacramentos - segundo Del Greco Para a válida adminitração dos Sacramentos requer-se: O Poder divino e a devida intenção – 1 – O poder divino: Somente Deus de fato, pode comunicar a Graça interna à ação sacramental 2 – A devida intenção, porque aadministracão dos Sacramentos é um ato humano. O ministro deve ter pelo menos a intenção de fazer o que faz a Igreja. Este age em nome de Cristo, portanto, o Sacramento será válido na medida em que ele tem esta intenção, fazer em Nome de Cristo. Para que o Sacramento seja válido, não se requer nem a fé, nem o estado de graça do ministro. Por isso o batismo realizado por um herege é válido se é administrado com a intencão e com o rito da Igreja. Para a lícita administração dos Sacramentos requer-se: 1 – O estado de graça: a reverência para com o mesmo o requer. Um ministro que administra o Sacramento em pecado mortal, sem necessidade, peca mortalmente. Se não houve tempo de se confessar e se ele fez um ato de contrição perfeita, pode celebrar, deixando a confissão o mais breve possível. 2 – A intenção interna: Um Ministro voluntariamente distraído peca gravemente se a sua distração é causa de erros substanciais para o rito sagrado, por expo-los ao perigo de nulidade. Se ele executa uma ação externa incompatível com a interna, a administração torna-se inválida. 3 – A observância dos ritos e das cerimônias. 4 -A imunidade de censuras e irregularidaes. Um excomungado não pode licitamente confeccionar um Sacramento e administrá-los, a não ser se algum fiel lhe peça e se falte ministros para realiza-lo. Mas se ele for um excomungado vitando (Aquele que foi nominalmente excomungado pela santa Sé, mediante decreto e sentença pública) só em perigo de morte o poderá administra-lo. 5 – A devida licença. Obrigação de negar os Sacramentos aos indignos Entre os indignos estão incluídos: 1) os hereges e os cismáticoss, 2) os pecadores públicos, 3) os pecadores ocultos. 1 -É proibido ministrar os Sacramentos da Igreja hereges e cismáticos, mesmo se estes os pedem de boa fé, se antes não houverem abjurado os seus erros e se tiverem reconciliado com a Igreja (cân.731. -2). Sem a abjuração de seus erros, nem em perigo de morte se administrar os Sacramentos da Penitência e da Extrema-Unção aos hereges e cismáticos, mesmo só materialmente, se os pedem de boa fé (cfr. resposta do S. Ofício - de março de 1916 em DB. 2l81 a). 2 -Deve-se negar os Sacramentos a um pecador oculto quando os pede secretamente: não se pode, porém, negá-los quando o pedido é público. Assim requer a caridade e a religião. Mas se o sacerdote conhece a má disposição do penitente somente pela sua confissão, não lhe pode negar os Sacramentos; doutro modo, violado o sigilo sacramental. 3 – Deve-se negar os Sacramentos a um pecador público, que os peça privadamente, quer publicamente até que conste de sua emenda, penitência e reparação do escândalo (cân. 855-1) Componentes essenciais dos Sacramentos: Materia e Forma: Cada Sacramento contém duas partes constitutivas: Uma com função de matéria: chama-se elemento. Outra tem o caráter de forma, que é a palavra. Santo Agoatinho nos diz: “Unindo-se a palavra ao elemento, daí nasce o Sacramento”(Aug. Tract. In Ioh. 80.3) Tanto elemento quanto a palavra são tidas por “coisas sensíveis” já que são percebidas por todos nós. São Paulo em Ef 5,25 -26 nos explica claramente ambas as partes: Cristo amou a Igreja e por ela Se entregou, a fim de santifica-la, purificando-a no banho de agua pela palavra da vida ” Ambas unidas dão a certeza de que houve de fato o Sacramento, pois hoje, na nova aliança, a forma da palavra é descrita de uma tal maneira, que se não for observada, deixa de ser Sacramento. Diferença dos Sacramentos 1 - Quanto à necessidade: Todos os Sacramentos comportam em si uma virtude admirável e divina, mas nem todos são igualmente necessários, nem possuem a mesma graduacão e finalidade. Entre eles, tres são mais necessários, embora não o sejam por razões idênticas. Do Batismo declarou nosso Senhor ser absolutamente necessário para todos os homens: Quem não renascer da agua e do Espírito, não entrará no Reino de Deus 2 - Quanto à dignidade: A Eucaristia sobrepuja a todos os outros, sendo superior por santidade, número e grandeza de seus mistérios. O Sujeito do Sacramento: O sujeito capaz dos Sacramentos é somente o “homo Viator”. Todavia nem todo homem é capaz de todos os Sacramentos. Somente aquele que não foi batizado é sujeito capaz do Batismo, sendo capaz de todos os outros Sacramentos qualquer batizado. Para receber validamente os Sacramentos, não se requer nem o estado de graça nem a fé. Esta última porém se requer para o sacramento da Penitência., pois precisamos para recorrer a ele, uma dor sobrenatural que se tem por meio da fé. Para a validade dos outros sacramentos se requer o batismo, (aqui não basta o de desejo, mas o de água), pelo qual nos incorporamos à Igreja. Para aqueles que chegaram a idade da razão, se requer uma positiva e pessoal intenção. Para receber licitamente os Sacramentos e com frutos, para os Sacramentos dos mortos se exige a atrição sobrenatural. E para os Sacramentos dos vivos se exige estado de graça, adquirida mediante a contrição perfeita ou pela absolvição sacramental. Por fim, demos graças a Deus que no Filho nos abençoou e nos constituiu seu povo de predileção, dando-nos tudo para recebermos de Seus dons Santíssimos. Agradeçamos pela Igreja que continuará para sempre a obra de Cristo: ensinar aos homens as verdades acerca de Deus e a exigência de que se identifiquem com essas verdades, ajudando-nos sem cessar com a graça dos Sacramentos.